CADERNOS DE ARTISTA

O Tubérculo
2024, 70min, SP

O Tubérculo

Caso clínico: G. é um ator de 38 anos e sua avó morreu com sintomas que a impediam de dormir. Ele deixa Lisboa e retorna à sua pequena cidade natal no Brasil onde é assombrado por uma herança maldita e seu primeiro amor proibido, W.
Ficha técnica

Direção: Lucas Camargo de Barros, Nicolas Thomé Zetune
Produção: Julia Bogochvol; Lucas Camargo de Barros
Produção executiva: Julia Bogochvol; Lucas Camargo de Barros
Roteiro: Lucas Camargo de Barros
Direção de Fotografia: Rafael Neri, Rodrigo Sousa & Sousa
Direção de Arte: Fabián Cevallos Vivar, Nicolas Thomé Zetune
Som: Pedro Santiago
Montagem: Lucas Camargo de Barros
Elenco: Gustavo Casabona, Wagner Neves, Marlene Moreira, Maurício Ramos, Janaina Afhonso

Festivais, Mostras e Prêmios

Mostra Aurora – 27ª Mostra de Cinema de Tiradentes

Exposição “Chão é Lava!” Culturgest Porto – Portugal

BIOGRAFIA DE ARTISTA

Lucas Camargo de Barros (Brasil, 1987) especializou-se em criar narrativas reais e ficcionais em maisde 15 anos trabalhando como diretor, roteirista, montador e produtor em produtoras no Brasil e em sua própria produtora independente, a Fratura. Seu primeiro longa, “O Pequeno Mal” (realizado por Barros & Zetune em 2018), estreou no FIDMarseille, assim como seu último curta-metragem “Há Uma Profeta nas Olaias, tenham cuidado! (2021). “O Tubérculo” (2024), seu segundo longa-metragem, também em parceria com Zetune, estreou na prestigiada Seção Aurora na Mostra de Tiradentes (Brasil) e foi exibido na exposição coletiva “Chão é Lava!”, em Portugal, e no Cine Esquema Novo (Brasil). Atualmente Barros é programador do festival Indie Lisboa e investigador financiado com a bolsa FCT – Portugal no programa de doutoramento em Artes na Universidade de Lisboa. Barros vive e trabalha entre Lisboa e São Paulo.

FILMOGRAFIA

CRÉDITO (2008, 12 min)
DUAS FITAS (2009,11 min)
CORRETOR (2012, 13 min)
ALGUMAS MORTES (2012, 10 min)
OUÇA O CICLONE (2014, 18 min)
ANTES DESSA GUERRA (2015, 23 min)
O PEQUENO MAL (2018, 70 min)
HÁ UMA PROFETA NAS OLAIAS, TENHAM CUIDADO! (2021, 8 min)
O TUBÉRCULO (2024, 70 min)

Nicolas THOMÉ ZETUNE (1993, Brasil) é um realizador e produtor de cinema sediado em São Paulo. Em
2012, Nicolas fundou a produtora FILMES DE AMOR. Os curtas-metragens de Nicolas foram exibidos em
alguns dos principais festivais de cinema do mundo, como o International Film Festival Rotterdam
(IFFR). O primeiro longa-metragem de Nicolas (co-realizado com Lucas Camargo de Barros) “O
PEQUENO MAL” teve a sua estreia mundial na Competição Internacional do FID Marseille em 2018. O
segundo longa-metragem de Nicolas (também co-dirigido com Lucas Camargo de Barros) “O
TUBÉRCULO” teve sua estreia mundial na Mostra Aurora, como parte do programa de competição da
27ª Mostra de Cinema de Tiradentes em 2024.

FILMOGRAFIA

ALGUNS DIAS ANTES E OUTROS DEPOIS (2012, 7 min)
AS MADRUGADAS (2014, 15 min)
UNIVERSO (2015, 11 min)
ANTES DESSA GUERRA (2015, 23 min)
TAKOTSUBO (2015, 12 min)
SÃO PAULO COM DANIEL (2025, 30 min)
O PEQUENO MAL (2018, 70 min)
BOY CAP (2019, 10 min)
INGRA! (2022, 14 min)
FANTASMA MEMÓRIA (2023, 10 min)
O TUBÉRCULO (2024, 70 min)

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MAPA DE ANDRADINA
PUBLICAÇÕES SOBRE A OBRA

O Bom Filho a Casa Torna

por Pedro Henrique Ferreira

“O Tubérculo é um filme de superfícies mais do que de psiquês, e que dá a mesma atenção à água de um rio batendo sobre a pedra, às nuvens amorfas ou a uma estátua de São Sebastião que a close-ups dramáticos do seu elenco, e que atesta mais uma certa matéria movente do mundo que as simbologias fixas da representação ou ao olhar afetado de seu protagonista.”

Crítica na Revista Abismu

Outras curas a partir de afetos – Hereditariedade, reconciliações
e somatizações no caso de Insônia Familiar Fatal

Artigo da Liganeuro – Encuentro de Neurología Clínica MML

“A narrativa adquire relevância no contexto sociopolítico do Brasil, que em 2023 transitou de anos de autoritarismo para uma renovada esperança. O retorno de G. à sua cidade natal após décadas de exílio não apenas desencadeou o início de sintomas graves da IFF, mas também catalisou um reencontro transformador com seu primeiro amor, W. Essa reconexão marcou uma profunda cura emocional, destacando o papel fundamental dos afetos na reconfiguração de desfechos físicos e mentais.”

Acesso ao artigo completo. Recomenda-se a leitura ao som da Oração de Santa Teresa D’Ávila:

OBRAS DE REFERÊNCIA

Ten Skies (2004), de James Benning – assista no Mubi

Rapace (2006), de João Nicolau – assista no Mubi

Six Men Getting Sick (1967), de David Lynch – assista no Mubi

Licht (2010), de André Schreuders – assista no Mubi

O Rei do Baralho (1973), de Júlio Bressane – assista no Mubi

L’Argent (1983), de Robert Bresson – assista no Mubi

Rudzienko (2016), de Sharon Lockhart – assista no Mubi

Humanité (1999), de Bruno Dumont – assista no Mubi

Les Grands Squelettes (2018), de Philippe Barros

Egg (1988), de Danniel Danniel

OBRA CONVIDADA

Bancando o Águia (1924), de Buster Keaton

Um projecionista de filmes deseja ser detetive e põe em prática as suas escassas capacidades quando é incriminado por um rival por ter roubado o relógio de bolso do pai da sua namorada.

Justificativa:

“Compor o corpo, entender o drama, desvelar a encenação.”