CADERNOS DE ARTISTA
Columbófilos
2023, 10min, Portugal


Columbófilos
Columbófilos é um filme realizado em colaboração com a Associação de Columbófilos do Porto, que preserva a prática das competições de pombos-correios, uma tradição popular em Portugal. Intensificando a conexão entre o homem e o pássaro, o filme propoe aos membros da associação que lançassem os pombos diretamente de suas mãos, em vez de utilizarem os caminhões com portas mecânicas. Essa escolha traz olhares e gestos com nuances psicológicas e nostálgicas, enquanto o olhar direcionado ao horizonte surge carregado de significados emocionais, e sentimentos de saudade e reflexão.
Ficha técnica
Um filme de Jonathas de Andrade
Produção: André Guiomar, Luís Costa
Diretor de Produção: André Guiomar
Assistente de Direção: Clara Felix Heuser
Som: João Pedro Silva e Rolando Babo
Edição, Gradação de Cores e Design: Miguel da Santa e Tiago Carvalho
Mixagem de Som: Maurício D’Orey
Elenco: Abílio Pereira, Adriano Alves, Ângelo Carvalho, António Barbosa, António Gomes, António Santos, Bruno Almeida, Cândido Regal, Carlos Esperança, Eduardo Gonçalves, Francisco Moreira, Inocêncio Ferreira, João Araújo, João Silva, Joaquim Moreira, Joaquim Oliveira, Joaquim Guimarães, Jorge Brito, José Santiago, José Severino, Leandro Santos, Manuel Guimarães, Mário Castro, Ulisses Terra, Vasco Pereira
Festivais, Mostras e Prêmios
Exposição – Sobrevoo – Batalha Centro de Cinema – Porto – Portugal – 2023
Exposição – Fifteen Years of Love at the Pangolin Republic – Lisboa – Portugal – 2024
Festival – 32nd Curtas Vila do Conde IFF – Portugal – 2024
BIOGRAFIA DE ARTISTA

Jonathas de Andrade (1982), vive e trabalha em Recife, Brasil. Ele desenvolve vídeos, fotografias e instalações a partir da produção de imagens, utilizando-se de estratégias que misturam ficção, realidade, tradição e colaborações com grupos de pessoas e comunidades. Entre as exposições individuais em que o artista participou, estão: Oeil—Flamme, no Maat, Lisboa (2023) e Crac Alsace, França (2022); Staging Resistance, no Foam, Amsterdam (2022); One to one, no Museum of Contemporary Art Chicago (2019), bem como no New Museum, Nova York (2017); The Power Plant, Toronto (2017); Museu de Arte do Rio (2014-2015); Entre exposições coletivas, seus trabalhos integraram a 16ª Bienal de Istambul (2019); MAXXI: National Museum of XXI Century Arts, Rome (2018); 32a Bienal de São Paulo (2016); The Museum of Modern Art MoMA (2015); e Guggenheim Museum, New York (2014). Jonathas de Andrade apresenta projeto individual para o Pavilhão do Brasil na 59ª Bienal de Veneza (2022).
FILMOGRAFIA
Amor e Felicidade no Casamento – Love and happiness in the wedding – 2007 – 3min
Pacífico – Pacific – 2010 – 12min
4.000 Disparos – 4.000 shots – 2010 – 60min
O Levante – Uprising – 2012 – 8 min
O Peixe – The fish – 2016 – 37min
O Caseiro – The housekeeper – 2016 – 8min
Voyerístico – Voyeuristic – 2018 – 4min
Jogos Dirigidos – Directed Games – 2019 – 57min
Olho da Rua- Out Loud – 2022 – 25min
Nó na Garganta – Knot in the throat – 2022 – 38min
Estação Rádio Bouça – Bouça Radio Station – 2023 – 16min
Columbófilos – Fanciers – 2023 – 10min
Joia Muscular – 2024 – 14min
NA MÍDIA
…Columbófilos foi feito em colaboração com a Associação de Columbófilos do Porto, que levam adiante a popular atividade de competições com pombos correios, muito popular em Portugal….
Leia a matéria completa, clicando na imagem
OBRA CONVIDADA
Red Luck (2015), de Mike Olenick
Para o meu Caderno de Artista do CEN 2025, indico o filme “Red Luck”, de Mike Olenick, cuja narrativa hipnótica combina uma edição singular, que constrói uma espiral temporal e espacial, e o uso de uma trilha constante e envolvente. Embora não sejam influências diretas para os filmes que apresento no festival este ano, este filme faz parte de um universo fílmico que admiro e dialoga especialmente com a experimentação no cinema e nas artes visuais. Tive o privilégio de conhecer o realizador Mike Olenick em 2015, no Wexner Center for the Arts, em Ohio, durante a pós-produção de “O Peixe”. Mike trabalhava como editor lá, e, em breves trocas, pude perceber sua vasta coleção de referências e um pouco do seu talento. Isso me faz desejar que mais pessoas possam conhecer sua obra, que é tão rica quanto singular.
