CADERNOS DE ARTISTA

E nada mais disse.
2022, 18min, Brasil/França

E nada mais disse

Recontar a história da morte do meu pai é uma tentativa de preencher um espaço repleto de lacunas, povoar um lugar insubstituível, dizer o indizível.
Ficha técnica

Direção: Julia Menna Barreto
Produção: Julia Menna Barreto
Produção Executiva: Julia Menna Barreto
Som: Hugo Rocha

Montagem/Edição: Julia Menna Barreto e Rafael Spínola
Personagens Reais Principais: Julia Menna Barreto e Fred Pinheiro
Roteiro: Julia Menna Barreto e Rafael Spínola

Festivais, Mostras e Prêmios

Festival do Rio – Competição Novos Rumos (Rio de Janeiro, BR) – 10.2022

Panorama Internacional Coisa de Cinema – Competitiva Nacional (Salvador, BR) – 11.2022

Festival de Cinema de Vitória – Mostra Competitiva Nacional de Curtas (Vitória, BR) – 09.2023

Festival de Finos Filmes (São Paulo, BR) – 09.2023

Sinédoque (Rio de Janeiro, BR) – 09.2023

Mostra do Filme Livre (Rio de Janeiro, BR) – 09.2023

Mostra Sesc de Cinema (Rio de Janeiro, BR) – 11.2023

Arraial Cine Fest (Arraial d’Ajuda, BR) – vencedor de Melhor Filme Experimental 02.2024

Festival Mulheres+ (Rio de Janeiro, BR) – 03.2024

Indicado no primeiro turno do Prêmio Grande Otelo do Cinema Brasileiro na categoria Curta-Metragem Documental – 2024

Curta Araruama Insannamente (Araruama, BR) – 10.2024

Festival Mulheres+ (Paraíba, BR) – 12.2024

Cinéma du Réel – sélection Première Fenêtre (Paris, FR) – 03.2022

Reflets du Cinéma Brésilien (Mayenne, FR) – 03.2023

“e nada mais disse.” é um curta-metragem documental feito a partir das lacunas sobre a morte do meu pai,no Rio de Janeiro, em 2010, um caso que segue até hoje sem respostas concretas da polícia. A partir de uma pesquisa de como articular os objetos pessoais, documentos e lembranças que envolvem esta história, o filme foi realizado durante o mestrado Recherche-Expérimentation, na École Nationale Supérieure d’Audiovisuel (ENSAV), em Toulouse, na França.
Junto com o Rafael Spínola, que colaborou no roteiro e na montagem, o filme foi escrito entre Brasil e França, a partir de exercícios de escrita e experimentação audiovisual. Esse gesto possibilitou diversas experimentações para trabalhar os conceitos de lacuna e fragmento, a partir do uso de certas ferramentas audiovisuais: a escrita de um texto e sua leitura por uma voz off em primeira pessoa, a fragmentação de imagens fotocopiadas, a utilização de objetos que suscitam o imaginário, a tela preta, as fotos de família.

Julia Menna Barreto

Diretora

BIOGRAFIA DE ARTISTA

Julia Menna Barreto (1992), é mestre em Cinéma – Recherche-Expérimentation pela École Nationale Supérieure d’Audiovisuel de Toulouse, na França, e bacharel em Cinema pela PUC-Rio, com intercâmbio acadêmico em Arts du Spectacle na Université Stendhal – Grenoble 3, na França. Estudou o estilo documental Cinedirecto na Escuela de Cine y TV de San Antonio de los Baños, em Cuba. Desde 2016, colabora em projetos de produtoras como TvZero, A Fábrica, Kromaki, Migdal, Espiral, o2 Filmes, Zola, entre outras.
Escreveu e dirigiu quatro curtas-metragens documentais: Blecaute (2013), Lo que me queda (2016), e nada mais disse. (2022), e Para onde você quer ir? (2023), selecionados para festivais nacionais e internacionais.
Atualmente desenvolve seu primeiro projeto de longa-metragem.

FILMOGRAFIA

Blecaute – (2013, 15min)
Lo que me queda – (2017, 12min)
e nada mais disse. – (2022, 19min)
Para onde você quer ir? – (2023, 12min)

PUBLICAÇÕES SOBRE A OBRA

Crítica Papo de Cinemateca

Festival de cinema de Vitória: ‘E nada mais disse.’

por Vinícius Martins

Publicação na página do Papo de Cinemateca

Crítica Esquina da Cultura

Festival de Vitória 2023: Sobre pessoas e suas vidas represadas

por Matheus Mans

Publicação na página da Esquina da Cultura

 

PROCESSO CRIATIVO
ENTREVISTAS

#40-conversas de cinema com julia menna barreto

RFI Convida Julia Menna Barretp – RFI BRASIL

OBRAS DE REFERÊNCIA

BABA 105
2013, 5min

de Felipe Bibian

Justificativa

NOSSOS TRAÇOS desloca o tempo, nos faz sentir saudade, dói, emociona, alegra, engrandece um arquivo transformando-o em memória e faz do cinema o único lugar possível para um reencontro entre pai e filha.

THE SOUND OF SILENCE
instalação

de Alfredo Jaar

Justificativa

Pelo trabalho com a luz; pela força das imagens; pela violência da luz; pela violência das imagens; pelo deslocamento do olhar.

https://www.archdaily.com.br/br/757825/arte-e-arquitetura-the-sound-of-silence-por-alfredo-jaar

OBRA CONVIDADA

NOSSOS TRAÇOS
2013, 4min, RJ

de Rafael Spínola

Justificativa

NOSSOS TRAÇOS desloca o tempo, nos faz sentir saudade, dói, emociona, alegra, engrandece um arquivo transformando-o em memória e faz do cinema o único lugar possível para um reencontro entre pai e filha.

Sinopse

⁠Em um vídeo de família, encontramos meu avô.