CADERNOS DE ARTISTA
Zagêro
2024, 15min, RS


Zagêro
É tão normal ser normal, não é?
Ficha técnica
Direção: Victor Di Marco e Márcio Picoli
Roteiro: Victor Di Marco
Produção: Laura Moglia
Produção Executiva: Laura Moglia, Márcio Picoli
Direção de Fotografia: Ma Villa Real Direção de Arte: Bella Bauer
Som: Kaê Fonseca
Montagem / Edição: Márcio Picoli e Victor Di Marco
Elenco Victor Di Marco e Emiliano Cunha
Festivais, Mostras e Prêmios
Festivais Selecionados
- Curta Cinema
- CinePE
- Festival de Vitória
- Festival de Gramado
- Curta Kinoforum
- Festival Entretodos
- FRAPA
- Mix Brasil
- Mostra SESC
- Transforma Fest
- Curta Brasília
- Digo
- Melbourne Queer International Film Festival
Premiações
CinePE 2024
- Melhor Filme – Júri da Crítica ABRACCINE
- Melhor Ator
- Melhor Fotografia
31º Festival de Cinema de Vitória
- Melhor Filme – Júri Popular
- Melhor Interpretação
52º Festival de Cinema de Gramado
- Melhor Montagem
- Melhor Ator
35º Curta Kinoforum
- Top 10 Favoritos do Público
- Prêmio Canal Brasil de Curtas
Festival Entretodos
- Menção Honrosa
Mix Brasil
- Melhor Filme
Digo
- Melhor Direção
- Melhor Ator
- Prêmio Fiu-Fiu

BIOGRAFIA DE ARTISTA

Victor Di Marco (1996), é ator, diretor e roteirista. Seu curta de estreia, “O que Pode um Corpo?” (2020), recebeu mais de 40 prêmios nos principais festivais do Brasil e foi indicado ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Em 2022, ganhou o Prêmio de Melhor Ator no Festival de Cinema de Gramado, Festival Guarnicê de Cinema e ForRainbow pelo filme Possa Poder. No teatro, Victor estreou seu solo “Azul Marítimo” com direção de Jéssica Teixeira no Porto Alegre em Cena. Com “ZAGÊRO”, seu mais recente curta, Victor ganhou novamente o prêmio de Melhor Ator em Gramado, Festival de Vitória e CINEPE, consolidando-se como um ator DEF de sua geração. Victor atuou também na série Sob Pressão da TV Globo e atualmente trabalha na pós produção de seu longa-metragem, “Nós a Sós” que participou de laboratórios de roteiro como Curitiba_LAB, BrLab e FRAPALab e será distribuído pela Vitrine Filmes. Victor já integrou júris e curadorias de festivais como Kinoforum e MixBrasil.
FILMOGRAFIA
O Que Pode um Corpo, 2020, 13′;
Possa Poder, 2022, 19′;
Rasgão, 2023, 10′;
ZAGÊRO, 2024, 15′.
BIOGRAFIA DE ARTISTA

Márcio Picoli (1994), Márcio Picoli é diretor, roteirista e montador. Com os curtas “O que Pode um Corpo?”, “Possa Poder”, “Rasgão” e “Zagêro”, acumulou mais de 70 prêmios nos mais de 200 festivais em que seus curtas foram exibidos pelo Brasil e pelo mundo. Atualmente trabalha na pós-produção de seu primeiro longa-metragem, “Nós a Sós”, que será distribuído pela Vitrine Filmes.
FILMOGRAFIA
O Que Pode um Corpo, 2020, 13′;
Possa Poder, 2022, 19′;
Rasgão, 2023, 10′;
ZAGÊRO, 2024, 15′.
TRILHA SONORA
Trila Sonora: Música PCDzinha
ARQUIVO CRIATIVO
Proposta Estética da Diretora de Arte Bella Bauer
(CLIQUE NA IMAGEM)+
ROTEIRO DISPONIVEL (CLIQUE NA IMAGEM)+
NA MÍDIA
Crítica Curta | Zagêro – A intensidade como linguagem do cansaço por Giuli Gobbato .
Quem conta a nossa história, se não pudermos nós mesmos? Também na primeira pessoa, assim começa o filme Zagêro (2024), que conta a história de Ian — ou melhor, ele conta sua própria história.
Entrevista do Diretores para O Festival de Cinema de Vitória
28ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas: filme Zagêro usa deficiência como linguagem audiovisual
Crítica Zagêro | Coisa de Cinéfilo por Enoe Lopes Pontes
… Eles, os normativos, sempre se apropriaram de histórias que não eram suas, roubando, até a última gota, a voz dos dissidentes. Mas, o que acontece quando atrás e na frente das câmeras temos o dono de sua própria narrativa?…
Obras de referência
Escasso, de Clara Anastácia
Rose, uma passeadora profissional de pets, apresenta sua nova casa para uma equipe documental enquanto celebra a realização de um sonho: o da casa própria, mesmo que invadida.
Justificativa da obra referência
Escasso é um curta metragem brasileiro que circulou juntamente com “Possa Poder”, nosso segundo curta. Desde a primeira vez que assistimos ao curta, ficamos encantados pela forma como o filme conseguia transitar entre documentário e ficção de forma leve e com muito humor, sem deixar de lado a crítica social e a estética fílmica. Inclusive colocar em cheque o que é ficção e documentário. Zagêro já vinha sendo escrito nessa época e nosso principal desafio era como abordar a forma como PCDs eram internadas em instituições psíquicas com um lado experimental em que a deficiência fosse também uma linguagem. O corpo que ri, o corpo que dança. O corpo que transborda na escassez – o corpo que chora no exagêro. Vice versa.
Um Estranho no Ninho de Milos Forman
Um criminoso finge insanidade para ser encaminhado para um hospital psiquiátrico e inspira os pacientes a se rebelarem contra o abuso e a opressão.
Justificativa da obra referência
A obra é uma referência muito clássica quando falamos de filmes que se passam dentro de sanatórios. Apesar das linguagens de Zagêro e O Estranho no Ninho serem bem diversas, tematicamente os filmes estão ligados, especialmente na tentativa de repensar o que é doença e loucura. A deficiência ainda é confundida com esses dois tópicos, utilizar desses signos para capturar e então subverter os imaginários foi nossa aposta.
A Cura, de Kiyoshi Kurosawa
Uma série de assassinatos, chocantes e aparentemente sem motivos, mas com as mesmas marcas horríveis, leva o detetive Takabe a uma investigação labiríntica para descobrir o que os conecta, enfrentando um jogo de gato e rato perturbador com uma pessoa que pode ser o mal encarnado.
Justificativa da obra referência
A Cura possui mais uma influência estética do que temática. A cura tem momentos que se passam num hospital e numa prisão, ambas instituições de alguma forma conversam com a estética do sanatório que vemos em “Zagêro”. A forma como o diretor filma e enquadra suas personagens nesse ambiente, serviram muito de inspiração na nossa decupagem e na maneira como queríamos retratar Ian, nosso protagonista.
